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No último dia 28 de agosto, Chico da Boleia esteve em Santos/SP e conversou com a Presidente da Fórmula Truck, Neusa Navarro. Durante a entrevista, a responsável pela categoria automobilística mais popular da América Latina falou sobre a temporada 2013 e adiantou as novidades para os próximos anos. Dentre os assuntos, Neusa também falou sobre a situação atual do mercado e de como planeja mais atrações para a Fórmula Truck e que envolvam diretamente os caminhoneiros autônomos. Confira na íntegra a entrevista realizada.
Chico da Boleia (CB) – Neusa, nós estamos com 60% do campeonato deste ano realizado e no próximo final de semana acontece a Etapa de Córdoba que decide o Campeonato Sul-Americano. Como tem sido esses meses até aqui para a Fórmula Truck?
Neusa Navarro (NN) – Se a gente falar em relação ao público e ao retorno tem sido muito bom. Foi ótimo até agora porque nós estamos com um campeonato Sul-Americano a ser decidido até agora e com 5 ou 6 pilotos na disputa. Então, o campeonato está muito competitivo e com o público presente. Nesta parte está ótimo!
CB – Nós tivemos neste ano a Copa das Confederações e no próximo teremos a Copa do Mundo. Como está o movimento dos patrocinadores para a categoria?
NN – Realmente este ano foi bastante difícil não só para a Fórmula Truck, mas para todas as outras categorias automobilísticas e para alguns outros segmentos também, por conta do futebol. Hoje, aonde você vai o futebol é prioridade. Este ano a gente já sofreu um pouco e eu acredito que isso tende a piorar no próximo ano. Nós tivemos muitas propostas de patrocínio este ano – mais do que nos outros, é verdade. Mas pouco se concretizou até agora. Eu já tenho algumas coisas fechadas para o ano que vem e isso é muito bom para nós. Mas não foi fácil, a gente tem que inovar sempre pra driblar esta situação.
CB – Nós conversamos no começo da temporada sobre algumas novidades que aconteceriam neste ano, como a Volta Rápida. Como tem sido a repercussão da Volta Rápida?
NN – Realmente a Volta Rápida foi um sucesso. Alguns patrocinadores ainda não se inteiraram sobre o que ela é exatamente, porque é um movimento que acontece no sábado. Eu acho que o Danilo Dirani (piloto da Volta Rápida) pode confirmar isso porque ele já me falou: “Eu como piloto não tinha tanto retorno como agora na Volta Rápida”. Então isso pra mim é um orgulho. Foi uma invenção que deu muito certo.
CB – No início do ano você também falou sobre a criação de uma categoria light da Fórmula Truck para os pilotos que estão começando. Como está este projeto?
NN – Como eu já havia dito, este projeto tem que ser homologado pela CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) e eu já fiz esse pedido há uns 2, 3 anos quase. Mas, com a situação toda desse mercado eu não quis começar uma categoria que pare na metade. Eu quero realmente montar a categoria pra ficar como a Fórmula Truck ficou.
CB – No dia 31 de julho, o mercado de vendas de caminhões fechou com 51% de vendas a mais que no mesmo período do ano passado. Você acredita que o sucesso da Fórmula Truck interfere de alguma forma no mercado de vendas?
NN – Eu tenho várias informações que me levam a crer que sim. Algumas montadoras nos informam que quando o caminhão ganha na pista ele é mais procurado para compra. Então eu acho que realmente interferimos nesse mercado porque os caminhoneiros, as transportadoras nos acompanham. E no momento atual, como moro aqui na Baixada Santista posso dizer em relação ao Porto, existe muita carga e muito caminhão. E a facilidade que o governo tem dado para a compra de novos caminhões tem ajudado nesse bom momento das vendas.
CB – E o advento de novas marcas? Nós temos a Daf, Shacman, a própria Sinotruck já passou pela Fórmula Truck. Como você vê essas novas marcas chegando ao cenário nacional e no universo da Fórmula Truck?
NN – Eu vejo com bons olhos. Nós já estamos em “fase de namoro” com essas empresas e eu acredito que no ano que vem já tenhamos mais novidades em relação a isso. Eu acho que quanto mais parceiros, mais montadoras presentes no evento, melhor será pra todos.
CB – Você esteve durante esse ano sondando o mercado americano. Já se falava da possibilidade de uma prova no México. Como estão outras praças para a realização da Fórmula Truck?
NN – Nosso grande namoro em 90% é o México e também Estados Unidos. Nós tivemos uma proposta para ir pro Texas que estamos estudando. Agora, no México em 2015 é certeza. Nós vamos fazer uma reunião agora em setembro com a Televisa (empresa de comunicação e televisão do México), que está vindo ao Brasil e deve fazer uma visita pra gente já para tentarmos televisionar as corridas da Fórmula Truck no México. Isso para que em 2015 a gente possa fazer a prova por lá.
CB – Posso considerar a certeza de que estaremos no México em 2015 então?
NN – Com certeza! Estamos trabalhando para isso. Não considero mais o ano de 2014 porque teremos Copa do Mundo e é o ano do futebol e no qual as pessoas estarão envolvidas todas com o futebol. Mas 2015 sim!
CB – Não há como não falarmos que dentro de um mercado que é majoritariamente comandando por homens, uma mulher comanda uma das maiores categorias automobilísticas do mundo que é a Fórmula Truck. Existe preconceito? Você sente dificuldades?
NN – Pois é, é uma grande empresa que vem crescendo a cada ano. No começo eu sentia certo receio e via uma barreira. Mas hoje não! Hoje, graças a Deus, todo mundo vê que existe a Neusa profissional que está no comando de uma grande empresa. E eu tenho as pessoas chaves que me ajudam com isso, até porque ninguém faz nada sozinho. Eu tenho vários departamentos que me ajudam. E hoje não existe nenhum problema. Eu me sinto muito orgulhosa de poder comandar esses homens todos.
CB – Quantas pessoas estão envolvidas numa Etapa da Fórmula Truck?
NN – Tirando São Paulo, que é a maior prova e que gera em torno de 4 mil empregos, as demais geram em torno de 2 e 2,5 mil empregos locais. Isso eu acho que é uma estrutura muito grande, por exemplo, para levarmos para uma cidade como Caruaru. A gente emprega 2,5 mil pessoas durante 20, 25 dias. Porque é desde o início da montagem até a desmontagem. A gente deixa as carretas no local, a segurança tem que funcionar. Para a cidade aonde a gente vai, isso é muito bom.
CB – Esse número de pessoas é só alocado na estrutura da Fórmula Truck ou você conta também com as equipes?
NN – Não é mais a direção da Fórmula Truck que contrata essas pessoas. Porque as equipes levam seus próprios funcionários: mecânicos, chefes de equipe, etc. A Fórmula Truck enquanto empresa é responsável pela montagem, sendo necessária uma mão-de-obra pesada. Tem a segurança, modelos, garçons, recepcionistas. Então a gente leva uma quantidade de pessoas pra trabalhar conosco.
CB – Para 2014, existe alguma novidade?
NN – Por enquanto não. Ainda estamos na dependência de alguns autódromos que estarão em reforma como em São Paulo e Goiânia, então ainda não fechamos nosso calendário e não temos nenhuma novidade. Mas até o final do ano com certeza teremos. Em outubro e novembro é quando começa a saída e entrada de novas equipes e pilotos. Vamos aguardar mais um pouquinho.
CB – Brasília está confirmada?
NN – Ontem eu conversei com o Ronan, que é do Autódromo de Brasília e ele me confirmou. Disse que eu já posso dar entrada na papelada para fazer a prova lá. Porém a CBA me pediu que eu aguardasse até 1o de setembro para uma posição. Mas eu acredito que sim, porque Brasília está muito interessada em receber a nossa prova lá. O governo disse que fará uma reforma no Autódromo logo em seguida e que agora cumprirá as exigências da CBA. Vamos esperar. Eu gostaria muito que conseguíssemos fechar a prova em Brasília.
CB – Caso não seja em Brasília, onde seria a etapa final?
NN – Por ser próximo em Brasília e para que o público de lá possa acompanhar eu acho que a melhor opção seria Goiânia. Eu acho Goiânia uma praça boa, eu gosto muito e é próximo a Brasília.
CB – Fora isso, temos o Show de Caminhões que antes era feito pelo Aurélio Felix e agora é feito pelos seus filhos. Quem sugeriu que eles assumissem o papel? Foi uma iniciativa deles ou sua? Como foi esse processo de transição?
NN – Realmente não foi iniciativa minha não. Mesmo porque a Danielle ficava mais na parte administrativa, o Júnior ainda era muito pequeno, na época tinha 12 anos, e a Gabrielle era a única que fazia o show com o pai, mas ia só dentro do caminhão, não pilotava. Então eu comecei a pensar alguém, não que substituísse o Aurélio, mas que pudesse fazer um show para o público, porque afinal o público está lá e quer ver o show. E foi quando eu fui surpreendida por eles, pois eles pediram: “A gente não pode fazer o que o pai fazia?”. Pensei comigo: “Mas como?”. Aí a pessoa que ajudava o Aurélio, no caso o Fábio, começou a treiná-los. E eu nunca tinha visto os treinos, não participei da escolha do macacão, de nada. Pra mim foi uma surpresa em março de 2009 quando eles fizeram o primeiro show em Guaporé. Então foi iniciativa deles e eu fico super feliz com isso, porque estão dando continuidade ao que pai fazia. E a cada ano eles estão melhores.
CB – No nosso setor de transporte existem, aproximadamente, 1,2 milhões de motoristas autônomos. Se a gente juntar com os que trabalham registrados conforme as Leis da CLT, podemos dizer que temos um total de quase 2,5 milhões de motoristas de caminhão em todo o Brasil. Sabemos que hoje a Fórmula Truck é entretenimento, mas não deixa de ter uma ligação com o nosso setor, com os transportadores e com os caminhoneiros. O que você pode dizer para os motoristas do setor que no dia a dia pilotam pelas estradas?
NN – No início da categoria, realmente, o Aurélio, por ser caminhoneiro, tinha essa ideia de fazer um esporte para o caminhoneiro poder pilotar e tal. E no começo foi realmente assim, os caminhoneiros foram pilotar na Fórmula Truck. Mas ao longo dos anos a categoria se profissionalizou e passou a ter pilotos profissionais. Mas não perdeu a essência que é o caminhoneiro. Eu acho que é uma profissão muito bonita. Também é muito preocupante hoje em dia, porque o coitado fica fora de casa. Tem que tirar o chapéu para os caminhoneiros porque é realmente uma profissão desgastante. Estar na estrada, parado. Eu vejo aqui, eles ficam horas parados para carregar, descarregar ou em trânsito. Eu acho que é uma profissão difícil, mas ao mesmo tempo gratificante, porque esse Brasil é lindo e quando você viaja de carro ou de caminhão você vê o quanto é bonito esse país. Agora quanto à Fórmula Truck, eu acho que eles têm que ter orgulho de ter um esporte que foi baseado no caminhão dele. Eu digo que o caminhão é a casa do caminhoneiro, porque ele passa muito tempo lá dentro. Então, é bastante gratificante a gente poder fazer um evento para os caminhoneiros. Eu gostaria que todos fossem assistir e que todos fossem homenageados. É que a gente não tem condições de fazer isso, mas também já estamos pensando em fazer algumas coisas e movimentar esse setor do caminhoneiro. Principalmente o autônomo que está passando pela estrada de um lugar que vai ter a corrida. Estamos pensando em alguma coisa do tipo.
Vytor Zeidan, repórter da Fórmula Truck, acrescentou: “Só gostaria de acrescentar que para a Etapa de Curitiba, que o pessoal fique atento porque vamos divulgar com o Chico da Boleia, uma promoção principalmente para o caminhoneiro que transita na BR-101 e 116, que faz esse eixo São Paulo, Curitiba e Santa Catarina.”
CB – Já sabemos que a Neusa é competente como executiva e administradora. Quais as chances dela pilotar um caminhão?
NN – (risos) Nenhuma. Eu acho que precisa ter muita coragem. Eu já tentei fazer o show que meus filhos fazem e não é fácil. Eu tenho que tirar o chapéu pra Débora Rodrigues porque ela merece. Realmente precisa nascer piloto, não é pra qualquer um. Vocês podem me ver dirigindo um caminhão normal, agora dirigir caminhão de corrida ou fazer show, nem pensar! (risos).
Transcrição de áudio: Larissa J. Riberti
Redação Chico da Boleia
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