Motor Cummins com 1,5 milhão de quilômetros rodados sem retífica

Marca alcançada pelo VW 24.250 do caminhoneiro Luciano Braga não precisou nada além de manutenção preventiva

Sob a cabine do Volkswagen 24.250 fabricado em 2007 do caminhoneiro Luciano Felipe Patekoski Braga ainda funciona perfeitamente o motor Cummins ISB6 original de fábrica com 1,5 milhão de quilômetros percorridos.

 No transporte de bananas desde 2010 por rodovias dos estados de São Paulo e Minas Gerais, Braga diz que não há segredo para garantir a longevidade do equipamento, basta realizar as manutenções preventivas programadas e conduzir o veículo de maneira adequada. “Sempre estico e reduzo as marchas sem nunca ultrapassar a faixa verde do conta giros do painel, entre 1.000 e 2.300 rpm”, ensina.

Caminhoneiro desde 1994, Braga adquiriu o ‘amarelão’, o apelido que deu ao seu Constellation, em 2010 com 282 mil quilômetros rodados. De lá para cá, acumula mais de 7.500 toneladas de pencas de bananas transportadas. O profissional atende uma empresa localizada em Suzano (SP) e realizava, nos primeiros anos, duas viagens semanais até Janaúba (MG) que totalizava 5.300 quilômetros.

Nos últimos tempos, com a crise, o frete anterior de 30.000 kg do fruto caiu para 15.000 kg por semana. A cada itinerário, Braga e o ‘amarelão’ partem de Suzano com 1.500 kg de caixas vazias e retornam de Janaúba com 15.000 kg de bananas.

Além da Rodovia Fernão Dias, a principal rota atual, Braga e seu caminhão já percorreram por boa parte do Brasil a partir de Eldorado (SP), cidade onde reside. “Já fui para o Nordeste, Mato Grosso, Rio Grande do Sul”, conta.

Como filho e parente de caminhoneiros, o motorista lembra que a marca de 1,5 milhões de quilômetros é para ser comemorada. “Há muitos anos, quando meu pai e meus tios atingiam os 500 mil quilômetros com outros veículos eles ficavam bem alegres. No meu caso, só vivi até hoje com este veículo e nunca precisei realizar nenhuma intervenção corretiva no motor”, orgulha-se.

Para tantos quilômetros sem retífica, Braga segue apenas a receita do fabricante do motor, sem deixar para depois a troca de óleo do bruto a cada 25.000 quilômetros. Confiante, o caminhoneiro ainda aposta: “vai superar os 2 milhões de quilômetros com toda desenvoltura”.

 Fonte: Estradao

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