Ditadura não se comemora! Ditadura se repudia!
Desde o fim da ditadura militar, que retirou direitos civis e políticos de brasileiros e brasileiras por 21 anos, existem algumas parcelas das Forças Armadas e da sociedade civil que insistem em comemorar o golpe de 31 de março de 1964.
Nos últimos anos, a ascensão de um discurso de extrema direita, que elogia o período ditatorial e que eleva à condição de heróis torturadores como Carlos Alberto Brilhante Ustra, “comemorar” ou “celebrar” o golpe de 1964, chamando-o de “revolução” ou “movimento”, passou a ser mais frequente e mais difundido entre a opinião pública.
Para piorar, tais comemorações foram institucionalizadas, fazendo com que representantes do poder público usem espaços públicos e virtuais para elogiar um período de repressão e perseguição, negando a verdade sobre o nosso passado histórico.
É inacreditável que membros do poder público, como do executivo nacional, do legislativo e até mesmo do judiciário façam agora uso de um espaço público e democraticamente constituído para elogiarem um período que dissolveu o Congresso Nacional e perseguiu seus representantes!
O Chico da Boleia, enquanto meio de comunicação, reitera sua defesa inegociável da democracia, da liberdade de imprensa e de expressão, dos direitos humanos, dos direitos sociais e políticos. Esses foram direitos e valores desprezados pelos agentes da ditadura militar e descartados pelos projetos políticos colocados em marcha desde 1964.
Através dos esforços de historiadores e historiadoras, sabemos que o período militar foi de intensa perseguição e repressão àqueles que se opunham ou que desejavam expressar suas opiniões. A diversidade e a pluralidade, conceitos tão importantes para a construção e o fortalecimento da democracia, não tinham e não tem espaço numa ditadura.
É nosso dever, enquanto veículo de impressa que se preocupa com a verdade, lembrar aos nossos leitores e leitoras das atrocidades cometidas naquele período. A intolerância e o autoritarismo se desdobraram em perseguições cada vez mais sistematizadas contra os considerados subversivos. Assim, práticas como a tortura física e a psicológica, a vigilância, o assassinato e o desaparecimento forçado, se tornaram ostensivas.
Sob a falsa justificativa de “defesa da ordem e da paz”, os militares fizeram uso de um refinado sistema de vigilância e repressão que silenciou as mais diversas camadas sociais: trabalhadores e trabalhadoras, dentre os quais cabe-nos destacar jornalistas, fotógrafos, radialistas; militares que se opuseram à ditadura, negros e negras, indígenas, crianças e jovens, estudantes, operários, sindicalistas, membros do Congresso Nacional, militantes da legalidade e da luta armada.
Ao contrário do que a versão oficial daquele período busca construir, a sociedade brasileira foi afetada em toda sua extensão pela ditadura. A repressão não foi praticada de maneira “preventiva e defensiva” apenas contra os membros da luta armada, mas contra todos e todas, independentemente de suas filiações ideológicas. Essa é a verdade que, infelizmente, tem sido reiteradamente negada na atualidade por grupos políticos com a conivência de setores políticos, de parcelas militares e de alguns veículos de comunicação.
Negar nosso passado histórico tem como objetivo promover o esquecimento forçado de um período cujas páginas ainda estão soterradas pelo silenciamento daqueles que foram perseguidos. É nosso dever, portanto, atuar para difundir as informações críticas e verdadeiras sobre a ditadura militar.
Se estamos aqui escrevendo e dialogando com o público, é graças àqueles e àquelas que lutaram pela democracia. É nosso dever ético e moral zelar pela legalidade e pelo Estado democrático de direito que nos permite expressar nossas ideias publicamente sem o perigo de sermos perseguidos ou mortos.
Reiteramos, por fim, que nosso compromisso é com a verdade, com a pluralidade de ideias, com a discordância e o debate, práticas tão saudáveis para a democracia. Não importa seu partido ou opinião política, é tão e somente na democracia que nossas divergências são permitidas. Na ditadura não há espaço para diferenças, para desacordos, para oposição. E somos intransigentes na defesa dos seus e dos nossos direitos!
Chico da Boleia e equipe
#ditaduranuncamais
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