Redação Chico da Boleia
O Ministério da Saúde lançou no dia 25 de março a campanha nacional de vacinação contra a gripe. A estratégia do governo em antecipar a imunização da população foi devido ao aumento da circulação do vírus da influenza pelo país, focando, a princípio, no grupo prioritário, que inclui caminhoneiros e caminhoneiras.
A pasta informou nesta semana que, desde o início da campanha, apenas 23% do público-alvo recebeu a dose da vacina contra a gripe. O índice é considerado baixo, tendo em vista que o objetivo é imunizar, pelo menos, 90% das pessoas incluídas no grupo prioritário.
Vale destacar que em alguns municípios a vacinação é liberada para todas as faixas etárias.
De acordo com dados do InfoGripe da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), houve, na última semana, um aumento nas interações por Síndrome Respiratório Aguda Grave (SRAG), especialmente em função do vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza A (gripe).
Quem pode se vacinar?
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
- Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
- Trabalhadores da Saúde;
- Gestantes;
- Puérperas;
- Professores dos ensinos básico e superior;
- Povos indígenas;
- Idosos com 60 anos ou mais;
- Pessoas em situação de rua;
- Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
- Profissionais das Forças Armadas;
- Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
- Pessoas com deficiência permanente;
- Caminhoneiros;
- Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
- Trabalhadores portuários
- Funcionários do sistema de privação de liberdade;
- População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).
Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias.
Os principais sintomas da gripe são:
- Febre;
- Dor de garganta;
- Tosse;
- Dor no corpo;
- Dor de cabeça.
É importante destacar que alguns casos podem evoluir, provocando complicações ao quadro do paciente, especialmente naqueles que já possuem doenças crônicas. Fique atento e procure uma unidade de saúde em caso de piora dos sintomas.
*Com informações do Ministério da Saúde
Imagem: Freepik
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