NOTA DE ESCLARECIMENTO: ANTT garante fluxo livre de donativos para o RS

(Imagem: divulgação/ANTT)

Devido as fake news veiculadas nos últimos dias, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) emitiu um comunicado esclarecendo que, “neste período emergencial, não está retendo veículos de carga nas vias de acesso ao Rio Grande do Sul (RS). Os veículos de carga que passam nas balanças em rodovias que acessam o Estado passam por um procedimento simplificado de fiscalização e são liberados para seguir viagem”.

A entidade afirma que não há solicitação de nota fiscal e nem aplicação de multas sobre veículos que transportam donativos. “Os vídeos que circulam na internet que afirmam que a ANTT reteve veículos de doação não condizem com a realidade dos fatos”.

No comunicado, a ANTT também reforçou que está empenhada na facilitação da movimentação de cargas, sobretudo gênero de primeiras necessidades, para abastecimento da população atingida pelas chuvas no Rio Grande do Sul, além de mobilizar equipes da própria Agência e dos entes regulados no auxílio à população atingida e no reestabelecimento da normalidade.

Ainda na terça-feira (07), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, solicitou a abertura de uma investigação dos influenciadores digitais e contas em redes sociais que estão disseminando informações falsas tanto sobre o trabalho de resgate de pessoas quanto as falsas publicações sobre caminhões carregando doações sendo impedidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) de trafegar em direção as regiões afetadas pelas chuvas, no Rio Grande do Sul.

“Os conteúdos afirmam que o Governo Federal não estaria ajudando a população, de que a FAB [Força Aérea Brasileira] não teria agilidade e que o Exército e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) estariam impedindo caminhões de auxílio. Destaco com preocupação o impacto dessas narrativas na credibilidade das instituições como o Exército, FAB, PRF e ministérios, que são cruciais na resposta a emergências. A propagação de falsidades pode diminuir a confiança da população nas capacidades de resposta do Estado, prejudicando os esforços de evacuação e resgate em momentos críticos. É fundamental que ações sejam tomadas para proteger a integridade e a eficácia das nossas instituições frente a tais crises”, diz o ofício.

*Com informações da ANTT e da Agência Brasil

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