Conheça o Scania 30 G: mais um caminhão para o portfólio de sustentabilidade

(Imagem: divulgação/Scania)

Estava curioso (a) para conhecer as novidades que a Scania irá apresentar no 24º Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Carga, a Fenatran? Então essa notícia é para você, pois a marca apresenta um dos novos modelos Scania que estarão no estande da marca durante o maior evento de transporte de carga e logística da América Latina: o histórico Scania 30 G 4×2.

Trata-se do primeiro caminhão elétrico da marca, que chega para compor o portfólio de soluções sustentáveis da Scania para o transporte, que já conta com caminhões movidos a gás natural, biometano e biodiesel, além de uma gama com alta eficiência energética movida a diesel.

Com autonomia de cerca de 250 km, o caminhão é ideal para rotas urbanas e regionais. Sua potência de 300 kW (410 cv) e capacidade máxima de tração de 66 toneladas mostram que ele veio para trabalhar pesado. Equipado com dois pacotes de baterias, totalizando 416 kWh, o modelo, que já está na terceira geração de BEV (veículo elétrico a bateria), será importado da Suécia.

Mas calma, que a Scania não está deixando nada para trás nem recomeçando a jornada de sustentabilidade que já construiu até aqui. Pelo contrário: o elétrico chega para somar, oferecendo mais uma opção ao transportador e ao embarcador, sem substituir as matrizes energéticas já disponíveis no mercado. Com isso, o portfólio da marca ganha ainda mais diversidade: além do diesel, os clientes podem optar por gás comprimido (GNC), gás liquefeito (GNL), biometano e biodiesel B100.

“Estamos seguindo mais um passo do nosso compromisso de liderar a transição para um sistema de transporte mais sustentável, firmado globalmente em 2016. O transportador brasileiro terá em suas mãos o mais amplo portfólio sustentável do mercado”, afirma Simone Montagna, presidente e CEO da Scania Operações Comerciais Brasil.

Vamos aos detalhes

O 30 G 4×2 tem eixo R780 com capacidade de carga de até 66 toneladas o que garante robustez e confiabilidade. O modelo é equipado com uma máquina elétrica central EMC1-4, dispõe de uma potência de regeneração de 330kW e desenvolve torque de 1.150Nm com relações de marcha de 18.60, 10.26, 5.02 e 2.77.

Essa máquina elétrica está posicionada entre as longarinas do chassi do caminhão e é ligada a um câmbio com quatro marchas, proporcionando um conjunto robusto com peso total de 350kg. Vale destacar que o motor Scania tem construção e design simples para facilitar a manutenção. Portanto, os custos de manutenção desse novo caminhão são similares aos motores de combustão interna.

Além disso, o novo Scania 30 G poderá ser equipado com dois pacotes de baterias de 208kWh cada, totalizando 416kWh, dos quais 312kWh são utilizáveis, ou seja, para garantir uma margem de segurança e aumentar a vida útil, assegurando uma autonomia de aproximadamente 250 Km.

As baterias são de lítio-níquel-manganês-cobalto (NMC), que garantem uma alta densidade energética, o que significa que o caminhão consegue carregar mais, pesando menos. E o melhor: em cerca de 50 minutos, ele pode estar totalmente recarregado, aproveitando paradas rápidas, como o horário de almoço do motorista.

“Pensamos em cada detalhe para as aplicações no perfil atual do transporte brasileiro elétrico. Vamos começar as importações e ir amadurecendo com o mercado, clientes, rede e embarcadores, juntando toda a cadeia do transporte e o poder público”, comenta Rodrigo Arita, gerente de Portfólio de Produtos da Scania Operações Comerciais Brasil. “Quando estivermos com os veículos elétricos rodando, vamos passar por um ciclo que é normal na indústria: de demonstrações, aprendizagem, avaliação das demandas dos clientes, análise do que mais poderemos complementar a linha dos produtos e a de acompanhar o desenvolvimento da infraestrutura no país. É uma jornada que não depende apenas da Scania”, completa Arita.

E quando é, então, que veremos essa nova geração de elétricos nas estradas? Alex Nucci, diretor de Vendas de Soluções da Scania Operações Comerciais Brasil, responde: “As primeiras entregas do elétrico estão previstas a partir de janeiro de 2026. Neste momento, a nossa visão é que o elétrico atenda as distâncias urbanas e regionais de até 250 km no hub a hub logístico (produtos mais perecíveis) e na última etapa da entrega da carga (last mile). Já o gás natural e o biometano sejam usados nas rotas de 200 a 600 km (médias distâncias), e o diesel, o gnl e o biodiesel – fomos os pioneiros a ter o caminhão com B100 – utilizados nos trajetos de longas distâncias acima de 600 km.”

Enquanto o Brasil vai adaptando a sua infraestrutura para receber a eletrificação por completo, a Scania segue a sua jornada ofertando o maior portfólio de soluções sustentáveis de transporte, que já estão prontas para ajudar os transportadores a reduzir suas emissões de CO2 hoje, aqui e agora.

“Sabemos que a jornada da eletrificação tem pela frente etapas importantes de desenvolvimento em várias áreas, especialmente em infraestrutura, por isso acreditamos na multimodalidade com diversas matrizes energéticas alternativas ao diesel. E essa multimodalidade passa pelo gás, biodiesel e elétrico. A Scania está estimulando e ajudando a desenvolver os corredores azuis (gás, gnl e biometano) e a cadeia do biometano para caminhões há 5 anos”, conclui o presidente e CEO da Scania Operações Comerciais Brasil, Simone Montagna.

Vem mais novidade por aí!

Está pensando que é só este modelo de caminhão que a Scania vai levar para a Fenatran 2024? Tem muito mais novidade vindo por aí. Acompanhe a Jornada Scania e veja nos próximos dias mais detalhes do que você vai poder conferir de perto no estande da marca.

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