AEPET se manifesta a respeito dos problemas enfrentados pela Petrobras

De acordo com o grupo, desde 2012, durante a gestão de Graça Foster, iniciou-se a manipulação de preços da empresa, sob o pretexto de conter a inflação, levando a estatal a arcar com prejuízos de dezenas de bilhões de reais. (Foto: reprodução)

AEPET se manifesta a respeito dos problemas enfrentados pela Petrobras

Associação destaca que as últimas gestões foram responsáveis pela campanha de “desmoralização e desmonte” da estatal

Em texto divulgado recentemente, a Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPET) explicou o que considera um movimento para “desmoralizar e desmontar” a Petrobras, prejudicando principalmente a população brasileira.

De acordo com o grupo, desde 2012, durante a gestão de Graça Foster, iniciou-se a manipulação de preços da empresa, sob o pretexto de conter a inflação, levando a estatal a arcar com prejuízos de dezenas de bilhões de reais.

O objetivo dessa decisão, segundo a Associação, seria o endividamento da Petrobras por meio de falsas acusações de corrupção. “ A empresa endividou-se porque achou petróleo, as petroleiras multinacionais têm caixa robusto mas não têm reservas, querem, como sempre quiseram, se apropriar de petróleo onde existir no mundo”, afirma a publicação.

Nos anos seguintes, aqueles que assumiram a gestão da empresa continuaram com o plano de “desmantelar” a estatal, criando medidas que visavam apenas reduzir o investimento na mesma, abrindo caminho para que multinacionais do setor assumissem a exploração do petróleo do Pré-Sal.

– Em 2016, a gestão Parente (herdou a diretoria de Bendine), dando continuidade ao esvaziamento da empresa, introduziu a política de preços de paridade de importação (PPI). Desde então, a PETROBRÁS vende combustíveis pelos preços que teriam se fossem importados, o que só faz sentido em países importadores como o Japão, mas não faz sentido aqui, uma vez que refinamos o nosso próprio petróleo – destaca a Associação.

A AEPET explica ainda que, “com os preços da PPI, passou a ser viável a importação de óleo diesel e de gasolina, o que é do exclusivo interesse das multinacionais. Com isso, as refinarias da PETROBRÁS passaram a operar com ociosidade superior a 30%. Voltamos à situação anterior à sua criação, dependentes das multinacionais no suprimento de derivados, insumo indispensável ao nosso desenvolvimento”.

A publicação também faz um apelo as autoridades governamentais para que restabeleçam a política de preços praticada até 2012, cancelem a venda das refinarias – essenciais para assegurar aquela política de preços, e interrompam o desmantelamento da empresa.

*Com informações da AEPET

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