CNTA solicita avanço em projetos de lei que aumentem a pena para roubo de cargas

(Imagem: reprodução/Agência Câmara de Notícias)

Na tarde de terça-feira (12), a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), participou da audiência pública sobre segurança nas rodovias brasileiras e o crescente número de roubos de cargas, realizada na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados. A audiência foi requerida pelo deputado Zé Trovão, a partir de uma solicitação da CNTA.

Diversas autoridades e representantes de órgãos do setor de segurança e transporte se reuniram para discutir soluções e políticas públicas que possam combater a violência nas estradas e garantir a proteção dos caminhoneiros. A FEICEG – Federação Interestadual dos Cegonheiros, entidade filiada ao sistema CNTA, também esteve presente e participou dos debates por meio de seu presidente Jaime Ferreira dos Santos.

Durante sua intervenção, o presidente da CNTA, Diumar Bueno, ressaltou a urgência de avançar com projetos que estão parados na Câmara dos Deputados, propondo o aumento das penas para o roubo e a receptação de cargas. “Nosso pedido à Câmara dos Deputados é que esses projetos sejam finalmente discutidos e votados. A demora na aprovação de medidas que endurecem as penas só favorece o crime organizado. Essas organizações se fortaleceram nos últimos anos, enquanto as leis não avançaram na mesma proporção”, afirmou.

Além disso, Diumar Bueno sugeriu a criação de um grupo de trabalho envolvendo órgãos de segurança e entidades do setor para tornar a discussão sobre segurança nas rodovias permanente, por meio de reuniões periódicas.

A CNTA também apresentou dados alarmantes sobre a segurança nas estradas, incluindo resultados da Pesquisa da CNTA de 2024, que revela que 84% dos caminhoneiros autônomos afirmam nunca ou raramente se sentirem seguros nas rodovias.

Durante a audiência, outras propostas também foram debatidas, como a aprovação do projeto de lei que criminaliza a fabricação e o uso de jammers, a criação de um projeto que torna o receptador de cargas um partícipe da organização criminosa, o fortalecimento da colaboração entre as forças de segurança para operações de combate ao roubo de cargas e a implementação de tecnologias para prevenir crimes.

A CNTA continuará acompanhando o andamento das propostas e empenhará esforços para garantir que as sugestões discutidas na audiência sigam avançando no âmbito público.

Fonte: CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos)

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