Inicia o período de maior incidência de neblina nas rodovias paulistas

Motoristas devem estar atentos às recomendações para uma direção segura; malha concedida conta com serviço 24 horas de atendimento a emergências em 146 pontos

No período de maio a agosto observa-se um aumento da incidência de neblina em várias regiões do Estado de São Paulo. Com isso, a ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) e as concessionárias que administram 6,4 mil quilômetros de rodovias do Programa Estadual de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo iniciam uma série de medidas operacionais com o objetivo de reduzir os riscos de acidentes nessa época do ano. A redução de visibilidade provocada pela névoa do fenômeno climático aumenta o risco de colisões traseiras (que podem se transformar em engarrafamentos), de choques contra obstáculos fora da pista (muretas de proteção, postes de sinalização, guard-rails, etc.) e atropelamentos.

 A ARTESP trabalha em conjunto com a Polícia Militar Rodoviária e as concessionárias para garantir o cumprimento de medidas essenciais para uma viagem segura. Já ao motorista cabe estar atentos à sinalização e reduzir a velocidade ao perceber que a visibilidade está prejudicada. Entre as principais ações das concessionárias estão a revitalização das sinalizações vertical (placas e painéis informativos) e horizontal (pintura de solo), veiculação de mensagens alertando os motoristas nos painéis de mensagens eletrônicos distribuídos pelas rodovias, sinalização com uso de viaturas, campanhas educativas, informativos através de sites, redes sociais e serviço 0800 e até suspensão de obras quando houver situações críticas. Na malha concedida no Estado de São Paulo a sinalização reforça a necessidade de reduzir a velocidade e acender o farol baixo, além de haver dispositivos refletivos para orientação do motorista.

 No Sistema Anchieta-Imigrantes, onde a ocorrência desse fenômeno é mais frequente, a concessionária Ecovias e a Polícia Militar Rodoviária realizam a Operação Comboio, ação na qual os carros que seguem sentido litoral são represados nas praças de pedágio (km 31 da Anchieta e km 32 da Imigrantes) sempre que a visibilidade dos motoristas fica abaixo de 100 metros. Os veículos saem escoltados por viaturas da Polícia Rodoviária e da concessionária a uma velocidade máxima de 40 km/h como medida de segurança.

Pontos críticos. Em geral, trechos de serra e baixadas (vales) estão mais sujeitos à ocorrência de neblina. Os períodos de maior incidência são o começo da manhã e a madrugada. A ARTESP listou os pontos onde é mais comum haver neblina nesta época do ano nas rodovias sob concessão, porém o motorista deve estar atento em todas as viagens, uma vez que o fenômeno também é observado em outros trechos rodoviários.

Veja os pontos onde a ocorrência de neblina é frequente na malha estadual concedida:

Grande São Paulo, Baixada Santista e Vale do Paraíba

 

-Interligação Planalto do Sistema Anchieta-Imigrantes (SP-40), do km 0 ao km 8, São Bernardo do Campo;

-Rodovia dos Imigrantes (SP-160), do km 32 ao 47, São Bernardo do Campo;

-Sistema Anhanguera-Bandeirantes (SP-330 e SP-348) a incidência de neblina ocorre geralmente nos trechos entre Perus e Caieiras (do km 25 ao km 42);

-Rodoanel (SP-21), entre os quilômetros 0 e 7 e do km 24 ao km 26, São Paulo e Osasco/Cotia;

-Rodoanel (SP-21), na altura do km 76, São Bernardo do Campo;

-Rodoanel Trecho Sul (SP-21): do km 47 ao km 50 e do km 62 ao km 86, na região das Represas Guarapiranga e Billings, passando pelos municípios de São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André, Ribeirão Pires e Mauá e pela interligação com as Rodovias dos Imigrantes (km70) e Anchieta (km75);

-Rodovia Anchieta (SP-150), do km 32 ao km 45, regiões de São Bernardo e Cubatão;

-Sistema Ayrton Senna-Carvalho Pinto (SP-70), ocorre geralmente entre o km 45 e o km 49; do km 55 ao km 60; do km 65 ao km 70; do km 73 ao km 77 e do km 80 ao km 84 – entre Mogi das Cruzes e Jacareí.

-Rodovia dos Tamoios (SP-99), no trecho de serra entre o km 68 e o km 73, mas também há ocorrência na altura dos quilômetros 17, 30, 50 e 62, Região do Vale do Paraíba.

Região de Campinas

 

-Rodovia D. Pedro I (SP-65), do km 23 ao km 51, Igaratá e Nazaré Paulista;

-Sistema Anhanguera-Bandeirantes (SP 330/SP 348), do km 46 ao km 68, do 120 ao 132, entre o 138 e o 171 – Jundiaí, Americana e Limeira;

-Rodovia dos Bandeirantes (SP 348), do km 86 ao km 95, Campinas;

-Rodovia Anhanguera (SP 330), do km 100 ao km 103, Campinas;

-Rodovia Adalberto Panzan (SPI-102), entre os km 0 e 7, Campinas;

-Rodovia Monsenhor Clodoaldo de Paiva (SP-147), do km 50 ao km 52, região de Mogi Mirim;

-Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332), do km 130 ao km 140, Paulínia e Cosmópolis;

-Engenheiro Constâncio Cintra (SP-360), do km 63 ao km 81, Jundiaí e Itatiba;

-Romildo Prado (SP-63), do km 0 ao km 15, Itatiba e Louveira.

 

Região de Sorocaba

 

-Rodovia Raposo Tavares (SP-270), km 48 e km 52, região de São Roque;

-Rodovia Castelo Branco (SP-280), do km 50 ao km 58, regiões de São Roque e de Araçariguama;

-Rodovia Santos Dumont (SP-75), km 33, região de Itu;

-Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto (SP-300), km 109/110, região de Itu;

-Rodovia Marechal Rondon (SP-300), do KM 202 ao km 225 e do km 235 ao km 246, região de Botucatu.

 

Regiões Central, Franca e de Ribeirão Preto

 

-Rodovia Anhanguera (SP-330), do km 227 ao km 235, região de Santa Rita do Passa Quatro e Porto Ferreira;

-Rod. Washington Luís (SP-310), do km 191 ao km227, região de São Carlos;

-Antônio Machado de Sant´Ana (SP-255), do km 46 ao km 49, entre Guatapará e Rincão;

-Rodovia Anhanguera (SP-330), do km 247 ao km 250 e entre o km 299 e o km 301, trechos de Santa Rita do Passa Quatro e Cravinhos;

-Rodovia Cândido Portinari (SP-334), do km 335 ao km 337 e do km 370 ao km 373, Brodowski e Batatais/Restinga.

Regiões de Bauru, Marília e Presidente Prudente

 

-Rodovia João Baptista Cabral Rennó (SP-225), nos quilômetros 261 – Piratininga, 288 – Espírito Santo do Turvo; 290 – Santa Cruz do Rio Pardo;

-Rodovia Orlando Quagliato (SP-327), nos quilômetros 9, 17 (Santa Cruz do Rio Pardo) e 30 (Ourinhos);

-Rodovia Raposo Tavares (SP-270), nos quilômetros 408, 419, 426, 437,447, 471,481, 497 – entre Ibirarema e Rancharia; nos km 621 e km 635 – Presidente Venceslau/Cauiá.

 

Responsabilidades do Condutor. Parte importante na prevenção de acidentes é de responsabilidade do condutor, que deve tomar os devidos cuidados ao viajar sob neblina:

1. Reduza gradualmente a velocidade ao perceber os primeiros sinais de neblina;

2. Mantenha uma distância segura do veículo à frente;

3. Acenda os faróis baixos – tanto de dia quanto à noite. Não é recomendado manter os faróis apagados, mesmo de dia. Já o farol alto, independente do horário, dificulta a visibilidade pela grande dispersão de luz emitida sob neblina;

4. Não pare o veículo no acostamento;

5. Nunca pare na pista;

6. Não ligue o pisca-alerta com o veículo em movimento;

7. Use a pintura de faixa da pista como referência do caminho a seguir;

8. Fique atento a sinais sonoros externos que possam indicar uma situação atípica à frente como buzinas, sirenes e som de colisão;

9. Deixe a janela aberta, ainda que parcialmente, para ouvir eventuais sinais sonoros;

10. Evite uso de aparelhos que possam dispersar a atenção;

11. Deixe o para brisa limpo;

12. Mantenha o vidro aberto ou ligue a ventilação dentro do carro para não embaçar os vidros;

13. Caso julgue não ter condições de visibilidade para seguir viagem, pare somente em locais seguros como postos de abastecimento.

Sistemas de Atendimento ao Usuário. Em caso de necessidade de parada ou em situação de emergência, seja por ocasião de neblina intensa ou por algum outro motivo – como para descanso, obter informação ou ajuda -, os motoristas que utilizam a malha estadual concedida contam com os Sistemas de Atendimento ao Usuário (SAUs). Ao todo, são 146 postos nas rodovias paulistas, que operam 24 horas por dia, todos os dias do ano, e têm o objetivo de auxiliar o usuário em emergências médicas ou mecânicas, além de oferecer pontos de parada.

O serviço é executado pelas concessionárias e está previsto nos editais de concessão. Esses serviços são inteiramente gratuitos e operam por meio de unidades móveis, baseados ao longo do sistema viário em pontos fixos estrategicamente escolhidos. Os SAUs contam com primeiros socorros e atendimento médico a acidentados, com eventual remoção das vítimas a hospitais, atendimento mecânico e elétrico e serviço de guincho, com desobstrução da pista e eventual remoção do veículo.

Todos os contratos de concessão exigem ainda uma rede de telecomunicação de emergência disposta ao longo das rodovias, constituída de um telefone a cada mil metros, destinada a permitir o acionamento pelo usuário que estiver precisando de ajuda. Essa rede é interligada a uma central de comunicações, no Centro de Controle Operacional (CCO), que deverá acionar todos os recursos do sistema. Além dos telefones de emergência, veículos de inspeção de tráfego devem percorrer todo trecho da rodovia para detenção de ocorrências e situações que exijam intervenção, bem como para execução de sinalização de emergência necessária nos atendimentos.

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ARTESP – Assessoria de Imprensa

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