Mês de novembro registrada queda do número de caminhões vendidos

(Foto: reprodução/Freepik)

O novo levantamento da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE) revela que o número de caminhões emplacados em novembro foi menor quando comparado a outubro. A queda registrada foi de 1,33% no segmento. O acumulado do ano também apresentou redução, com 94.086 caminhões vendidos em 2023, sendo que em 2022 o total foi de 112.507, ou seja, menos 16%.

“O ano foi desafiador para o setor de caminhões, até o momento. Os fatores que impediam melhores resultados, para caminhões, como custo do crédito e dos veículos EURO 6, parecer aferrecer, aos poucos. Já temos cerca de 90% do mercado de novos com a tecnologia EURO 6 e os bancos das montadoras têm ofertado taxas de juros abaixo de 1% para facilitar o financiamento de caminhões, o que traz perspectivas mais otimistas para o setor, principalmente, em 2024”, destaca Andretta Jr., presidente da FENABRAVE.

Ainda de acordo com a Federação, os três feriados do mês de novembro afetaram o setor, fechando o total de emplacamentos com uma leve retração, em comparação com outubro. Foram 361.206 veículos zero comercializados contra 375.410.

“Tivemos estados importantes, como São Paulo, com apenas 19 dias úteis (foram 21 em outubro), o que afeta o número de emplacamentos. Mas tivemos sinais positivos, como o aumento das vendas diárias, que nos apontam que o resultado teria sido outro se não houvesse esses feriados no mês. Notamos queda nas taxas de juros e melhora no ambiente de crédito para o setor automotivo, devido à menor inadimplência e à queda, para 7,6%, na taxa de desocupação da população no trimestre (dados PNAD – Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio), que podem ter ajudado a destravar o mercado, especialmente, no varejo, para pessoas físicas”, analisa Andreta Jr.

Vale ressaltar que, segundo informações do último relatório do Banco Central, a inadimplência para aquisição de veículos recuou 0,1 ponto percentual, enquanto o volume de transações cresceu 1,1%.

*Com informações da FENABRAVE

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