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Redação Chico da Boleia
A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (31) que irá aumentar o valor de venda do litro do diesel A para as distribuidoras, a partir deste sábado (01/02). De acordo com a estatal, o preço médio do combustível ficará em R$ 3,72, ou seja, terá um acréscimo de R$ 0,22. Vale ressaltar que no ano passado o custo do diesel não sofreu nenhum reajuste.
“Desde 2023, este é o primeiro ajuste nos preços de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras. O último ajuste ocorreu em 27/12/2023, uma redução. E o último aumento ocorreu em 21/10/2023. Considerando o reajuste anunciado, a Petrobras reduziu, desde dezembro de 2022, os preços de diesel em R$ -0,77/ litro, uma redução de 17,1%. Considerando a inflação do período, esta redução é de R$ -1,20/ litro ou 24,5%”, afirma a empresa.
Lembrando que a Petrobras considera a mistura obrigatória de 86% de diesel A e 14% de biodiesel para composição do diesel B vendido nos postos, a parcela da Petrobras na composição do preço ao consumidor passará a ser de R$ 3,20 /litro, uma variação de R$ 0,19 a cada litro de diesel B.
Aumento do ICMS sobre os combustíveis
Também a partir deste sábado (01), o preço dos combustíveis sofrerá reajustes conforme determinado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), ainda em 2024. Com essa decisão, os estados, por meio de suas secretarias de Fazenda, poderão aumentar (ou diminuir) o valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis.
De acordo com a medida, os acréscimos do ICMS serão de:
- R$ 0,10 para a gasolina, passando de R$ 1,37 para R$ 1,47, o litro;
- R$ 0,06 para o diesel, passando de R$ 1,06 para R$ 1,12, o litro.
Entretanto, no caso do GLP, o gás de cozinha, o reajuste do ICMS terá uma queda no valor para o consumidor, que pagará R$ 0,02 a menos por quilo, sendo que o mesmo custava R$ 1,41 e agora ficará em R$ 1,39 (o quilo do GLP).
Em nota publicada no ano passado, o Confaz afirmou que “esses ajustes refletem o compromisso dos Estados em promover um sistema fiscal equilibrado, estável e transparente, que responda adequadamente às variações de preços do mercado e promova justiça tributária”.
Vale reforçar que quaisquer reajustes no valor do ICMS sempre são determinados pelos governos estaduais.
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