PRF desmobiliza pontos de interdição nas rodovias federais

As equipes – que contam com mais de 1.700 policiais – continuam trabalhando 24 horas para garantir a mobilidade e livre fluxo para os usuários. (Foto: reprodução/PRF)

PRF desmobiliza pontos de interdição nas rodovias federais

Até o início da tarde desta terça-feira (10), policiais encerraram mais de 40 pontos de manifestação

Redação Chico da Boleia

Após três dias consecutivos de protestos realizados por caminhoneiros (as) nas principais rodovias federais do país, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), emitiu novo boletim afirmando que, até o início da tarde desta sexta-feira (10), havia desmobilizado mais de 40 pontos de interdição.

Ainda de acordo com a PRF, não há mais registros de manifestações nos trechos das estradas. Entretanto, as equipes – que contam com mais de 1.700 policiais – continuam trabalhando 24 horas para garantir a mobilidade e livre fluxo para os usuários.

– Levando em consideração nosso último boletim, podemos perceber uma queda significativa no número de pontos de manifestação nas BR’s de todo país. Os cinco estados com maior número de concentração são Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC), Roraima (RO), Paraná (PR) e Mato Grosso do Sul (MS) – afirmou o órgão em nota.

A queda na adesão a paralisação ocorre após o presidente Jair Bolsonaro, que por meio de áudio gravado para os caminhoneiros (as), pediu que os manifestantes parassem os bloqueios nas rodovias, uma vez que os atos estavam prejudicando o abastecimento do comércio e a população em geral.

Vale lembrar que os protestos foram incentivados pelo próprio presidente Bolsonaro, principalmente no último dia 7 de setembro, quando o representante da república convocou aliados e militantes para exigir o impeachment de ministros do Superior Tribunal Federal (STF) e a volta do voto impresso.

Durante os dias de bloqueios, entidades ligadas ao setor de transporte rodoviário de cargas se manifestaram contra os atos, afirmando que os mesmos eram prejudiciais para a categoria e, que tais demandas, não representavam as reais necessidades dos trabalhadores do segmento.

Além disso, muitos caminhoneiros (as) foram forçados a aderir a paralisação sendo ameaçados pelos protestantes, que impediam que os condutores seguissem viagem até terem suas demandas atendidas.

Entretanto, a crise política, os protestos e os mais de 100 pedidos de impeachment fizeram com que Bolsonaro mudasse o tom e parasse de incentivar atos antidemocráticos. E, ontem (09), com a ajuda do ex-presidente Michel Temer, o mesmo se manifestou em tom “apaziguador”. Por meio de texto, o presidente afirmou que suas palavras “por vezes contundentes, decorreram do calor do momento e dos embates que sempre visaram o bem comum”.

Bolsonaro também cedeu a pressão dos caminhoneiros e aceitou manter o diálogo com a categoria, afirmando que se reuniria com a classe por meio de videoconferência, como forma de evitar novos protestos.

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