Reforço bivalente de imunização contra a Covid-19 começa em fevereiro

A meta é imunizar até 90% desse público-alvo. (Foto: reprodução/Freepik)

Reforço bivalente de imunização contra a Covid-19 começa em fevereiro

Vacina da Pfizer é indicada, a princípio, para grupos específicos como os de idosos e imunocomprometidos

Redação Chico da Boleia

O Ministério de Saúde divulgou que o reforço bivalente de imunização contra a Covid-19 está previsto para começar a partir de 27 de fevereiro. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (26), após a primeira reunião ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CTI) deste ano, realizada em Brasília.

A vacina será destinada, a princípio, de acordo com a pasta, para grupos específicos como o de pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas, seguindo as seguintes etapas:

  • Fase 1: pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
  • Fase 2: pessoas entre 60 e 69 anos;
  • Fase 3: gestantes e puérperas; e
  • Fase 4: profissionais de saúde.

A meta é imunizar até 90% desse público-alvo.

– Fechamos o ano de 2022 com baixa cobertura vacinal em quase todas as imunizações. Também encontramos um baixo estoque de vacinas. Por isso, temos o risco real de desabastecimento de imunizantes importantes para o nosso calendário, como a BCG, Hepatite B e tríplice viral, por exemplo – alertou o diretor do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreveníveis (SVSA/MS), Éder Gatti.

Com o cenário, Éder pontuou o risco da reintrodução de casos de poliomielite em território nacional. “Os nossos passos serão de reforço ao compromisso com a ciência, o fortalecimento da atenção primária e ações complementares, como a vacinação nas escolas”, adiantou.

Sobre a vacina bivalente

As vacinas bivalentes, produzidas pela Pfizer, são atualizadas para prevenir e/ou combater o contágio pelas novas variantes da Covid-19. Já as monovalentes são eficazes, principalmente, contra a forma original do vírus e continuam sendo usadas nas unidades de saúde.

Os imunizantes chamados de “segunda geração” são desenvolvidos para proteger contra a ômicron e suas subvariantes. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) já havia aprovado o uso da vacina em novembro do ano passado.

Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo é aplicar o reforço da vacina bivalente em quem já tenha tomado duas doses de um dos imunizantes disponíveis contra a Covid-19. Nesse caso, especificamente, aqueles que tenham tomado apenas uma dose terão que se imunizar com a segunda e, só depois, estarão liberados para ter acesso ao reforço bivalente.

*Com informações do Ministério da Saúde

Imagem: Freepik
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