De Carona: saudade dói
A jornada é longa. São quilômetros e quilômetros rodados diariamente sem, na maioria dos casos, alguém do lado. Se o motorista escuta algo interessante no rádio, não há com quem comentar. Se ele ouve uma música antiga, não há com quem relembrar. Se o caminhoneiro vê curiosidades na estrada, não há com quem compartilhar. Se o profissional descobre os lugares mais lindos do Brasil, fica com as imagens e prazeres só para ele. É nesse ambiente que o caminhoneiro vive dia e noite. Nada de ter alguém para conversar ou uma companhia para dizer ao menos um “bom dia”.
“O volante do caminhão se torna seu maior companheiro. É nele que o motorista chora, ri, canta, fica em silêncio, pensa na vida, sente a liberdade. É você e Deus na cabine do caminhão”, revelou Viviane Gonçalves, enquanto dirig