Mapeamento genético determina o risco de câncer em pacientes de risco
Coordenadora do Programa Integrado de Assistência, Ensino e Pesquisa em Genética e Câncer, a geneticista Patrícia Prolla fala sobre os desafios e avanços do mapeamento genético no país
Assim como a idade, a etnia e o sexo, a hereditariedade também é um fator de risco não modificável para o surgimento do câncer. Cerca de 10 a 15% dos tumores têm origem em uma mutação genética herdada. Pessoas que trazem essas alterações nos genes têm maior chance de desenvolver certos tipos de tumores, como os de mama, ovário, cólon, tireoide e próstata, e podem determinar esse risco através de um teste genético.
Relativamente recente, o mapeamento genético abriu a possibilidade de identificar grupos de risco, mapear genes ‘defeituosos’ e antecipar ações preventivas que inibam o desenvolvimento do tumo